Comprar um portátil recondicionado pode ser um ótimo negócio — desde que saibas o que estás a fazer. Neste artigo, cortamos o ruído e damos-te os critérios técnicos que realmente importam. Nada de marketing enfeitado — só factos.
1. Foco no Processador, não no aspeto
Um portátil com aspeto impecável e um processador fraco é um presente envenenado. Prefere modelos com Intel i5 ou i7 de 8ª geração em diante. Evita processadores “U” para trabalho pesado — são feitos para poupar bateria, não para performance.
2. Evita HDDs — exige SSD
Disco mecânico em 2025? Nem pensar. Um SSD de 256GB é o mínimo. Se fores usar software pesado (AutoCAD, Adobe, etc.), procura 512GB ou mais. A diferença de velocidade é brutal.
3. 8GB não chega para tudo
Para tarefas básicas, 8GB pode servir. Mas para multitasking sério ou software profissional, 16GB é o mínimo. Verifica se a RAM é expansível — isso pode prolongar a vida útil da máquina.
4. Ecrã e formato contam
Se trabalhas com imagem, exige ecrãs IPS. Se queres mobilidade, procura modelos de 14″ ou menos. Se usas tabelas, dashboards ou software visual, considera um ecrã maior ou até touchscreen.
5. Confirma as portas
HDMI, USB-C, Ethernet — nem todos os modelos têm tudo. Confere se o portátil te permite ligar tudo o que usas no dia a dia, sem andar com adaptadores atrás.
6. Exige transparência no estado
Recondicionado não é sinónimo de “usado qualquer coisa”. Classe A significa sem riscos visíveis, testado e funcional a 100%. Foge de quem não especifica a classe ou não oferece garantia.
7. Windows deve vir instalado — e limpo
Não é “cortesia”. É obrigação. E deve vir com instalação limpa, sem tralha de terceiros. Instalar por conta própria só complica e consome tempo.
✔️ Resumo Final:
Portátil recondicionado pode ser um investimento inteligente — mas só se fores tu a fazer as perguntas certas. Desconfia de descrições vagas, exige especificações claras e confirma sempre garantia de 24 meses. Escolher com critério é a única forma de poupar sem comprometer.